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Criei este blog com a finalidade de publicar os lindos textos que recebi e recebo do meu marido Joel. Mostrando que ainda existem homens que sabem conquistar todos os dias a mesma mulher. Espero que gostem!!!!

sábado, 28 de janeiro de 2012

Refém de um olhar (28/01/2012)

O olhar era triste e melancólico que mesmo em meio a uma aparente tristeza era fascinante. Em meio a uma multidão de olhares só esse o cativou. Mesmo adornando uma face que refletia a tristeza que trazia em seu coração era um olhar profundo, contudo tinha mais naquele olhar do que os olhos podiam ver.
            De alguma forma ele conseguiu decifrar o que aquele olhar estava escondendo, ou melhor, ele foi dominado cativado, por tamanho fascínio. Perdido, tentando decifrar os seus segredos  ele mergulhava ,mais profundamente num turbilhão de sentimentos que vinham em ondas e o deixavam refém de tão poderoso olhar.
            Ele se perguntando: “Qual seria o limite do poder exercido por um olhar?” não havia mais como escapar e por mais que ele tentasse, sua fascinação só aumentava e os sentimentos iam surgindo e o dominando. Nada mais fazia sentido. Nada mais importava. Só aquele olhar que o arrebatou.
            Ainda que triste e solitário, o olhar era só fascinação. Emanava graça, ternura e pureza. O brilho era tão reluzente, dizia tanta coisa, mesmo no meio do profundo silêncio, que mesmo em meio tanta tristeza e dor não o impediu que ela o percebesse. Nas palavras do sagrado escritor: “Os teus olhos são como os da pomba” (Ct 1.15b). Exerciam sobre ele um fascínio hipnótico e extremamente perturbador.
            Naquele olhar havia mais. Havia a fisionomia daquilo que é amável. Em face a tal olhar nada mais havia a ser feito senão render-se, pois, como disse o sagrado escritor: “arrebatas-te o coração, minha irmã, minha noiva, arrebataste-me o coração com um só de teus olhares” (Ct 4.9). Ele, dessa forma, sentiu o amor ressurgir em seu coração como o calor de mil sóis, pois, tamanha era a luz de amor que tal olhar esplendia.
            A impressão que a beleza radiante e cheia de vida que o olhar causou nele foi tão grande que conduziram  seu coração a um luxo radiante e inebriante de sensações.
            O olhar dela não cabe numa descrição poética, tamanha é a magia e encantamento dele. Nada pode se comparar a tal olhar.
            Ao decifrá-lo ele encontrou uma olhar cristalino, límpido retini de luz, espelhado a imagem daquilo que ela tanto almejava, mas, que ocultava no mais profundo do seu coração, mas que enfim alguém finalmente enxergou.
            Hoje ele total, completamente e irrevogavelmente dominado por tão fascinante olhar, e a ele será submisso por toda vida.
                                                                   Joel da Silva Pereira

 

Explicações!

Ah! O amor! Como é bom poder amar e ser amada, se sentir envolta num sentimento que te faz flutuar e viajar. Devido a inúmeras mudanças, estas principalmente sociais, o comportamento humano vem mudando, assim o sentimento real, verdadeiro vem perdendo sua essência. Mas, quem tem a essência do amor? Quem pode descrevê-lo em sua supremacia? Por certo aqui cabe a descrição de I Coríntios 13.
            Bem, apesar de muitas mudanças, especialmente nos homens, pois, muitos acham que as mulheres não querem mais receber flores, chocolates, ou um simples elogio... Ainda existem homens que conhecem a natureza do amor. Os tempos mudaram, mas, a necessidade de afeto, de carinho, que temos com certeza é existente. Por certo, ainda há uns poucos homens que não se fartam de dedicar amor ao ser amado. Diria que sou beneficiada com um amor assim, Deus me concedeu um amor que não se explica apenas se vive.
Incontestavelmente é maravilhoso a vivencia deste amor, bem se existem homens que não mandam flores... Conheço uma realidade diferente...
            Digamos que me sinto agraciada por isso e decidi compartilhar um pouco deste sentimento, aqui, pretendo publicar alguns poemas, crônicas e textos que recebi e recebo do meu noivo, meu amor...
                                                                                                               Betânia Borges Cunha